Esquadrão Relâmpago Changeman
Depois do
Spectreman, pelas minhas contas esse foi o primeiro seriado japonês exibido no Brasil (talvez empatado com o Jaspion). E como tudo o que é pioneiro, esse era o melhor! Na verdade, tinha uma época que o trio parada dura da TV era: Changeman, Jaspion e Chaves.
O Esquadrão Relâmpago era composto pelos
Changes:
- Dragon - o chefe;
- Gryphon - era quem eu gostava de ser quando brincávamos; ele empunhava sua espada com a lâmina voltada "para baixo", ou seja, a extremidada do punho de onde saía a lâmina ficava junto a seu dedo mínimo, em vez de ficar junto ao dedão como é o "normal".
- Mermaid (ou marmêide);
- Pégasus;
- Phoenix;
Algo bem legal era que as armas mais poderosas tinham que ser montadas, ou seja, todo mundo precisava estar junto e colaborando para as coisas funcionarem.
Por exemplo, a
Power Bazuca.

E o robô foi de longe o melhor de todos os tempo, talvez pelo fato de ser montado aos poucos também, e a partir de veículos (o que dava um quê de
Transformers à coisa). A seqüência para a montagem do
Change Robô se dividia em duas etapas. Primeiro chamar os tais veículos:
Jet Changer 1, decolar! Heli Changer 2, decolar! Land Changer 3, partir!. Depois dar os comandos para eles se unirem:
Fusão! Conversão terrestre!
Para liquidar de vez com o monstro que já havia sido devidamente ressucitado em tamanho gigante pelo
Gyodai, Change Dragon, em sincronismo com os movimentos que fazia nos manches de controle do robô, dizia:
Espada Relâmpago... Super - Thunder - Bolt!Não era mesmo prá sobrar nada de inimigo.
Diversão Garantida!
Ambulance
Tudo bem, o que vou tratar aqui não é algo típico da década de 80, mas como aconteceu mesmo em minha infância... aí vai.
Um primo meu estava passando o dia em minha casa. Durante o dia, meu tio ligou lá em casa e disse ao meu primo que iria levar um carrinho - mais especificamente, um
ambiuléns - prá ele quando fosse buscá-lo, à noite. Isso causou um alvoroço danado, uma expectativa gigantesca! Meu primo ficou que não se agüentava, pois estava prestes a ganhar um
ambiuléns, o que quer que fosse esse brinquedo.
E aí a imaginação voou longe. Imaginou-se tudo o que fosse possível de ter no tal carrinho, se seria de controle remoto, com luzes que acendiam, com bonequinhos lá dentro etc, etc.
No hora marcada chegou meu tio com o tal brinquedo: uma miniatura de ambulância (de uns 4 cm), metálica, toda branquinha, à excessão das escritas laterais em vermelho:
AMBULANCE. Agora imaginem a decepção geral. Que absolutamente não impediu rirmos de nós mesmos em seguida.
Diversão garantida!